O Centro Universitário Unieuro, segundo
sua assessoria de imprensa possui vários eventos culturais em seu calendário.
Palestras, oficinas e exposições direcionadas aos cursos, são programações freqüentes
na faculdade. Mas a principal reclamação dos alunos, não são estas atividades
específicas, mas sim as artísticas. Comparado a outras universidades que
promovem eventos alternativos, o Unieuro possui uma fraca programação cultural,
de acordo com alguns alunos.
Recentemente, o Unieuro promoveu vários
eventos para os alunos dentro e fora da faculdade. Os alunos de gastronomia,
por exemplo, participaram de um projeto internacional. Os formandos de direito
tiveram a chance de assistir uma palestra com o ministro Marco Aurélio de
Mello. E segue assim o cronograma. Apesar de proporcionar belos eventos
específicos, a universidade parece não agradar a maioria dos alunos, devido a
carência das artes.
Para o aluno Ugo Fernando, estudante de
publicidade, a instituição não incentiva as aptidões artísticas dos alunos.
"A programação cultural aqui deixa muito a desejar. A faculdade devia
promover mais eventos para os alunos apresentarem o que sabem fazer",
relata o formando que diz ter uma banda e ainda não teve oportunidade de se
apresentar no local onde estuda.
A aluna de direito Michelle Ribeiro,
diz também que a universidade devia ter mais entretenimento, com festivais de
bandas, ou apresentações musicais vindas de fora. "Eu vejo outras
faculdades realizando festivais, colocando bandas pra tocar, e aqui nada.
Algumas que tem estrutura até menor e trazem bandas famosas para fazer
shows", afirmou Michelle, que cursa o nono semestre.
A responsável pelos eventos no Unieuro,
Gilcea dos Santos, afirma que existe sim uma programação de incentivo
artístico. "Temos o projeto, Quinta Cultural, onde alunos que tocam
violão, por exemplo, podem se apresentar durante o intervalo na praça do
pensador" disse a funcionaria.
Questionada sobre o festival de bandas Unieuro, que foi
realizado há dois anos, Gilcea diz que faltou apoio para continuar o projeto.
“Não tivemos estrutura para realizar o festival no ano passado e além disso,
estamos reorganizando a assessoria de comunicação”, revelou Gil, como é
conhecida pelos alunos.
A realidade é que para muitos alunos
quando acontecem eventos, falta divulgação. De qualquer maneira é bom lembrar
aos estudandes que sem cobrança não há retorno. E o certo é que uma
universidade sem eventos e incentivos artísticos perde o brilho de sua marca;
pois ela é vista, mas dificilmente será bem lembrada pelos seus ex-alunos e
tampouco pelos que virão.
Reportagem:
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