Onde? Bar 'Água de Beber' Taguatinga Sul em frente ao Carrefour
Quando? ontem 21 de maio de 2010 Quem? Biônicos, Plástico Lunar e Dínamo Z Produção: http://coletivocultcha.blogspot.com/2009/06/coletivo-cultcha.html
A frase, a finese de um escrete de mulas escoiceando nossos ouvidos, surgiu quando o show dos Biônicos estava no início. O volume num show pode ser aliado ou o abismo entre ouvinte e espectador. Os Biônicos são um jovem quarteto que tem muito a aprender em cima do palco, uma guitarra à direita faz as ligaduras, no meio do palco, o segundo guitarrista e cantor; à esquerda o contrabaixista e ao fundo o baterista.
É um rock operário sem frescuras feito de canções autorais, Longe daqui, Não foi em vão, Não dá mais, Tanto faz, até nos títulos das músicas eles são redundantes – talvez seja o abismo de gerações enquanto eles são inspirados pelo grunge eles deveriam sacar que seus tios eram influenciados pelos Stooges.
Não será difícil para eles aprenderem a compor paredões de guitarra com uma timbragem saturada e mais compassada. No final, os Biônicos revelam que tem química. http://www.myspace.com/bionicos
Plástico Lunar ou quando valeu à pena sair de casa - http://www.myspace.com/plasticolunar
- Houston, temos um problema aqui
Com esta frase nasceu a Plástico Lunar, uma banda de música psicodélica brasileira
Existem músicos que são simpáticos, e não precisam de roupas berrantes, o charme está na música. O Plástico Lunar é um achado, este quinteto de Aracajú esbanja harmonia e criatividade. Seus vocais são elaborados dosando os truques das vozes com os efeitos de guitarra. Psicodelismo tá no cabelo no som e na alma e é transbordante na superfície do Plástico Lunar.
De Aracajú voaram para Salvador e finalmente tocam nas capitais do rock: Brasília e Goiânia. A banda conta com os vocais de Daniel Torres e sua Gibson e Rafael Costello pedala alto na Gibson semi-acústica, o baixo é executado por Plástico Jr e ainda os teclados e arranjos de Leo Airplane e a bateria de Marco ‘Completamente’ Odara. Bons músicos sabem revezar e realçar o brilho do repertório.
O show do Plástico Lunar começou morno com um blues lentamente conseguiram levantar vôo, ao mostrar quase todo o repertório do seu CD “Coleção de Viagens Espaciais”, lançado pela Baratos Afins e canções novas como Todos os pecados do Mundo e Até o fim do poço.
A linha musical deles passa por Ten Years After e míticas bandas do rock nacional como Módulo 1000 e Spectrum.
O grande momento mágico do show estava para o final quando eles fizeram uma versão ligada e quente do clássico OAEOZ não faltou nada para a viagem espacial.
No momento, eles pensam em lançar o segundo disco numa prensagem em vinil...
Dínamo Z - http://www.myspace.com/bandadinamoz
Está se complicando na simplicidade proposta, o que é normal – este quinteto às vezes ostenta 3 guitarras no palco, quando o tecladista muda de posto. O contrabaixo prefere marcar e a bateria segue reta, isto não significa que na reta não possa haver quebradas, o trabalho de pratos é pobre.
Dínamo Z é todo sentimento com uma proposta nobre no repertório de falar do amor, ela está em todas as canções.
Eles fazem uma ponte que passa por Ronnie Von e chega aos anos 80/90 em melodias singelas que lembram The Smiths e Smashing Pumpkins – o clima é bailão dos anos 60 com teclado moog.
Prejudicados pela equalização do som, Bruno Brasmith, voz e guitarra, Robson Z, baixo e voz, Cleber Aragão, guitarra Robson Gomes, teclados, moog e guitarra e Rubens, bateria; musicalmente precisam se conhecer...
Retrancas Ignorado, boicotado 'esquecido' não citado, não catálogado, não incluído pela tradicional mídia - e, sem material de divulgação, e credênciais e a tal pulseira de acesso, o barco segue ao norte... Humildemente, Do Próprio Bol$o chegará lá... súplica que eu rogo ao Senhor todos os dias: http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Shaggs pela primeria vez um texto nosso é citado como referência na afamada Enciclopédia Digital. Em Taguatina, em noite de afetuosas conversas, Plástico Jr, baixista da espacial Plástico Lunar me ofereceu seu CD autógrafado! O tipo de reconhecimento que bate dentro d'alma. Os meninos do Coletivo Cultcha, me chamaram de jornalista gonzo. Ao que respondi - Um dia chego lá!